sáb. jul 27th, 2024
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Médicos americanos anunciaram nesta quarta-feira (27), a “cura” do quarto caso do HIV.

 

Um homem de 66 anos, o mais velho até agora, foi considerado nesta quarta-feira (27) curado  do HIV.  Com níveis indetectáveis do vírus há mais de 17 meses em seu organismo quando recebeu transplante de célula tronco para leucemia de um doador resistente ao vírus da imunodeficiência humana, sendo este o quarto caso de “cura” da AIDS. Em  todos os três casos registrados anteriormente, os pacientes receberam transplantes de célula tronco, sendo dois homens e uma mulher.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2021, 650 mil pessoas morreram  por complicações da doença.  Ano passado, segundo o Unaids, Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, foram registrados 1,5 milhão de novas infecções por HIV em todo o planeta.  As metas globais projetavam 500 mil , ou seja, um milhão a mais de pessoas infectadas para o período.  O grupo mais afetado neste período foi o de mulheres jovens e meninas adolescentes, somando uma infecção a cada dois minutos.

Para o infectologista Ricardo Días, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), existem alguns critérios para considerar a cura do HIV em uma pessoa.  O infectologista salienta que o mais correto seria referir se aos casos não como “cura” mas como “ remissão sustentada do HIV antirretroviral”.

“Há evidências muito fortes da não existência do vírus em algumas pessoas.  Você tira o tratamento e o vírus não volta; nenhum sinal de ele esteja escondido no corpo”, ressalta Ricardo Díaz.   Ainda segundo o infectologista, é preciso esperar pelo menos dois anos para a verificação efetiva da volta ou não do HIV sem os antirretrovirais, já que existe a tendência progressiva da diminuição dos anticorpos  detectáveis para o vírus.  

Díaz lembra que embora fundamental, suspender os antirretrovirais é um procedimento relativamente arriscado, porque o tratamento impede a proliferação do vírus no corpo. “Nossos instrumentos são da “Idade da Pedra”, antigos para monitorar a remissão do vírus. Teríamos que ter um Raio-X do corpo da pessoa para comprovar que não tem mais vírus aqui, ali, etc”, lamenta.

Apesar das boas notícias em relação a Aids , ainda não é possível ter certeza sobre a cura da doença, ainda há muito o que pesquisar e isso leva tempo, daí a necessidade do cuidado pessoal através do uso de preservativos, o não compartilhamento de seringas entre outras medidas de proteção. Portanto meninas, vocês que são a maioria dos infectados de 2021, cuidem-se! Protejam-se! 

 

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Ana Paula Mendes

Ana Paula Mendes é Jornalista e Fotografa Profissional
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By Ana Paula Mendes

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